Um
homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.
“Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Lucas 15:11-13
O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.
“Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Lucas 15:11-13
Um filho ao lado do
pai com o coração insatisfeito. Ele tinha tudo: bens, estabilidade, segurança,
tudo ao lado do pai. Contudo, queria mais. A insatisfação encheu seu coração de
tal forma, que sentiu que não mais queria aquela vida. Precisava de muito mais.
Pediu ao pai sua parte na herança. Agora tinha mais dinheiro e era seu, não do
seu pai, mas seu, podia gastar com o que quisesse. Que ótima sensação de
liberdade e independência. Que passo para sua libertação!
Não demorou muito
para a insatisfação tomar conta do seu coração novamente. Tinha dinheiro e
podia gastá-lo, mas isso não era suficiente. Ainda estava ali, morando com o
pai, ao lado dele. Sua presença tolhia sua liberdade. Precisava estar livre
dessa vigilância, dessa dependência emocional. Cercado de tudo e de todos. Não
se sentia livre para fazer o que realmente queria. Decidiu partir e ir para bem
longe. Nessa terra distante, o dinheiro era realmente seu e o gastaria como
quisesse; a vontade era sua e faria o que sentisse desejo e assim o fez.
Essa parábola parece
ser a história de muitos. História dos que tudo tem ao lado de Deus:
seu amor, proteção, direção, mas não se sentem “livres” na concepção de
liberdade ditada pelo mundo. História dos que estão debaixo das mãos de Deus,
mas sentem-se, lá em seu íntimo, divididos, atraídos pelo mundo. Não que não
amem a Deus, mas como o filho pródigo, anseiam experimentar outros
ares, outros modelos de vida. Sentem uma insatisfação. A presença do pai não
lhes é suficiente. Precisam provar de algo mais.
Essa insatisfação,
nada mais é do que um dilema entre o amor e a liberdade. O pastor Ed Rene
Kivitz aponta sabiamente que uma das formas de superar esse dilema é pela
consciência de que essa tal liberdade humana imposta pelo sistema, é relativa.
E eu diria que já foi mais que provado que ela é relativa mesmo, para não dizer
uma liberdade fake, falsa. Além disso, é preciso escolher livremente amar e
abrir mão de uma vida focada apenas em si mesmo. O egocentrismo é uma das
causas da insatisfação.
Não sei se você se
sente ou já se sentiu assim. Atraído por Deus e pelo mundo ao mesmo tempo.
Dividido entre o amor do Pai e a liberdade pregada pelo sistema. Só sei que
muitas pessoas tem abandonado os braços do pai em busca dessa tal liberdade e
nessa busca, assim como o filho pródigo, acabam se perdendo. Deus
não vai impedir a sua livre escolha. Ele não quer que você o deixe, mas
não te aprisionará para que não vá. O amor de Deus implica em lhe dar o direito de escolha, mesmo que sua escolha
seja distanciar-se dele e assim viver. Amando-o de longe. De qualquer modo,
saiba que Ele espera que volte e se aninhe em seus braços. Ele espera ardentemente que um dia
queira voltar e talvez esse momento seja agora. Você tem sempre o direito de
escolha. O que Deus mais quer é que sua escolha seja sempre estar com Ele ou,
ainda que já tenha partido, que volte correndo e decida nunca mais sair da sua
presença.
Benção Diária
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário. Deus te Abençoe.