“E aproximou-se dele um leproso que,
rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes
limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e
disse-lhe: Quero, sê limpo. E, tendo ele
dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo”. (Marcos 1:40-42)
Meu coração sempre arde quando leio nos
evangelhos o amor de Cristo que era demonstrado em seus milagres e ensinamentos.
Esse amor que cura nossas almas, nossas
feridas internas, nossas tristezas e frustrações.
Amor que o fez se entregar na Cruz, para
vivermos uma vida em liberdade.
Nesse texto, mais do que o milagre
propriamente dito, me chama a atenção todo o contexto que envolveu esse
milagre.
Primeiramente, para que possamos entender
tudo de forma clara, a lepra era vista na época como uma doença imunda.
Os leprosos, em obediência ao que estava
escrito no Livro de Levítico, não podiam participar do convívio social e religioso,
pois eram considerados impuros.
E era entendido que se alguém tivesse contato
com o portador da lepra, esse alguém também seria considerado impuro.
De forma que muitos judeus, na época,
chegavam a atirar pedra nos leprosos, para que eles ficassem distantes o
suficiente, a ponto de não contaminá-los.
Hoje, essa “lepra” ainda é vista dentro de
nosso convívio social e religioso.
Não apresentada como uma doença literal, mas
expressa em algumas variáveis.
Muitas pessoas são tratadas como “leprosas”
em suas famílias, em seu trabalho, e infelizmente, dentro das Igrejas também.
Muitos ainda são “apedrejados”, julgados,
condenados e deixados de lado, como se fossem indignos do Amor de Cristo.
Porém, o nosso Senhor Jesus, diferente
do costume da época, não apedrejou esse leproso.
Muito pelo contrário, Jesus permite essa
aproximação, como se move em compaixão pelo pedido do leproso, e o cura dessa
lepra.
Muito mais do que a cura física, ele devolve
ao leproso, o sonho de não ser mais considerado como imundo.
Minha intenção não é diminuir o milagre
físico, ou a dor de quem o sente. Mas dizer que o milagre que
Cristo operou, trouxe a transformação na vida desse leproso como um
todo.
E o grande milagre, que é o que intenciono
viver, assim como o leproso, é reconhecer em Cristo, o Messias.
Reconhecer e adorá-lo, não pelo que Ele pode
fazer por mim, mas porque Ele é Deus, e eu quero me
relacionar com Ele todos os dias da minha vida.
Por isso, nunca duvide do Amor de
Cristo por você.
Saiba que este mesmo acesso que o leproso
teve com Jesus, você também o tem.
Reconheça em Jesus a fonte de sua
alegria.
Reconhece nEle um Deus
que te ama incondicionalmente, e que quer se relacionar com você.
De forma que nesse relacionamento, você seja
moldado, ensinado, para que as dores do passado sejam curadas.
Jesus não
rejeita ninguém, Ele amou até o fim.
Pense nisso!
Pr. Marco Aurélio Cicco
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