“Porque, quem despreza o dia das coisas
pequenas? Pois esses sete se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel;
esses são os sete olhos do SENHOR, que percorrem por toda a terra”. Zacarias 4:10
Libertado do exílio, o povo de Jerusalém se
perguntava se a capital voltaria a ter o seu grande Templo. Quando viu
Zorobabel encarregado da sagrada construção, mas poucos materiais, a população
começou a desconfiar do projeto. Foi neste ambiente que o Senhor mandou Zacarias
anunciar: “Os que não deram valor a um começo tão humilde vão ficar a alegres
quando virem Zorobabel terminando a construção do Templo” (Zacarias 4:10).
A incredulidade do povo de Judá, quando se
deu conta de que um templo suntuoso, só estava contando com migalhas, no seu
início, foi uma postura de realismo. A história do famoso Templo de Salomão
fornecia informações detalhadas sobre a quantidade e a qualidade dos recursos
acumulados pelo rei Davi, antes até da entronização do seu filho. Será que
Zorobabel sabia da história do Templo?
O objetivo de Jeová, na construção do Templo
de Zorobabel, foi renovar a fé do Seu povo. Isto ficou bem claro na
narrativa do profeta Zacarias: tudo foi obra de Deus.. a permissão dos
setenta anos de cativeiro foi obra divina. O retorno para a Terra Prometida
continuou a linha do senhorio de Jeová. A reconstrução do Templo e,
depois, das muralhas, sob a liderança de Neemias, tudo foi expressão do poder
de Deus.
O registro de tudo isso, no livro do profeta Zacarias, deve ser lido por nós
com a mesma postura: não importam quão humildes sejam os recursos de que
dispomos. O importante é confiar que o Senhor já desenhou as plantas e já
providenciou os recursos necessários. Como
sempre, a única coisa a acrescentar é a nossa confiança Nele, trabalhando com a
certeza de que, no final, nossa obra será concluída. Será funcional. Será bela.
Pr. Olavo Feijó
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