Todas
as vezes que Deus dá uma ordem ao homem ele o coloca diante de duas
alternativas: obedecer ou desobedecer. Não é que esteja tentando no sentido em
que o diabo tenta. Não. Mas, consideradas as dificuldades, as lutas, os
sofrimentos e as perdas que o homem tem de encarar para fazer o que Deus manda,
é incontestável que certas ordens de Deus colocam o homem dentro da experiência
de uma tremenda tentação para não cumprir a ordem.
No
caminho dessa prova suprema e decisiva, colocou Abrão quando mandou imolar seu
filho.
E terá
necessidade de submeter os homens ao sofrimento das provas, para saber se ele
tem fé?
É claro
que não. A prova tem dois objetivos, como já se disse. Primeiro, exibir a fé do
patriarca ao mundo inteiro, fazendo dela um modelo, uma inspiração, um estimulo
para outros crentes. Segundo, a fé, faculdade espiritual, como todas as outras
faculdades deve ser exercitada para desenvolver-se e fortalecer-se. O próprio
crente deve saber até onde chega a força da sua fé.
Não há
pagina mais comovedora do que a narrativa do sacrifício de Isaque. Filho da
velhice, longamente esperado, cumprimento da promessa divina. E a ordem era de
Deus. Abrão não vacilou, obedeceu.
Como se
explica que Deus exija do seu servo um sacrifício humano?
Marcus
Dodds pensa que aproveitou essa prova exatamente para mostrar que Ele não
deseja, nem manda fazer o sacrifício de criaturas humanas.
É certo
que a redenção exige o sacrifício de alguém. Deus quer redimir a humanidade. E
assim como depois da ordem dada, deixou que Abrão fosse até o momento supremo
de erguer o cutelo para depois fazê-lo suspender o gesto e aponta-lhe o
cordeiro que devia substituir o filho, assim também ele faz primeiro o pecador
sentir a exigência justa do seu próprio castigo, para depois mostrar-lhe que esse
castigo foi executado para sempre no sacrifício de Jesus Cristo.
Abrão
obedeceu com medo e dor no coração, mas obedeceu porque sabia que as ordens de
Deus atendem a razões certas e justas. Não são arbitrárias, não desdizem, nem
desmentem as promessas divinas. E Deus havia dito: - “Em Isaque será chamada a
sua descendência”.
Obedeceu
porque, se Deus ordenou o sacrifício, é porque havia necessidade dele.
Como
conciliar a execução do sacrifício com cumprimento da promessa?
Essa
deveria ter sido a perplexidade do patriarca. Mas não era descontrolado por
perplexidade. Era dirigido pela fé.
Deus
prometeu a descendência, Deus mandou executar o filho. Parecia uma contradição.
A Deus competia resolve-la, a Abrão competia obedecer, e obedeceu.
E
quando o filho, que nada sabia, lhe perguntou: - “Onde esta o cordeiro para o
Sacrifício?” O patriarca respondeu somente isso: - “Deus proverá”.
O
coração rebelde tem a capacidade maligna de transformar uma prova divina em
tentação de não fazer o que Deus deseja. Abrão, porem, era diferente. Seu
coração cheio de fé transformou uma prova dolorosa numa vitoria espiritual e
num exemplo singular de obediência.
QUESTIONÁRIO:
Quem
foi o primeiro astrônomo?
Quanto
tempo ia durar a prova dos hebreus?
Quando
é que vem o castigo?
Que
idade tinha Abrão quando nasceu Isaque?
Qual
era o parentesco de Abrão e Sara?
Quem
carregou a lenha para o sacrifício?
Para
onde se dirigiram juntos Abrão e Isaque?
Como se
ficou chamado o lugar do sacrifício de Isaque?
Quantos
dias viajaram Abrão e Isaque?
Porque
é que as bênçãos das nações vieram da dissidência de Abrão?
Quantas
vezes o anjo falou com Abrão?
História da Redenção
José B Santos Jr. CONTINUA...
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