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sexta-feira, 21 de junho de 2013

A EXATIDÃO DA PROVIDENCIA

CAPITULO XIV

Leitura: Gên. 45 A 50.
Texto Áureo? Gên. 50:19.
Para o observador pouco instruído e superficial, o céu dá uma impressão de desordem: as estrelas parecem espalhadas no firmamento, sem plano ou disposição. Entretanto, sabemos que, apesar dessa aparência, há no firmamento uma disposição planejada de todos os astros que ocupam posições rigorosamente exatas e executam movimentos regulares e harmoniosos. Nada acontece por acaso e nada fica fora do seu lugar.
A mesma impressão erônea temos da história e da vida humana. Parece que os fatos acontecem sem plano e sem ordem, como se não existisse um governo, uma Providência para dirigir os acontecimentos.
As lições que estamos estudando ajudam a perceber que essa desordem é também aparente. Os fatos da história humana obedecem a causas e leis muito mais misteriosas que as causas e leis do mundo físico. São incomparavelmente mais difíceis de compreender e de explicar, mas nem por isso, deixam de obedecer a direção sábia de uma Providência e de executar um pano.
O fim do livro de Gênesis demonstra, de maneira muito simples, esta verdade que estamos enunciando: a exatidão da Providência. Podemos estudar o assunto em três aspectos.
1º) OS TERMOS DA PROVIDENCIA
Ai aparecem as nossas primeiras impressões erradas porque, as vezes, parece que a Providência tarda. E, para corrigir o erro dessa impressão, a sabedoria popular comete outro erro dizendo: “Deus tarda, mas não falha”. A verdade é que Deus nem tarda nem falha. Pedro disse: “Mil anos para o Senhor é como um dia e um dia como mil anos”. Pode-se dizer que nos processos da Providência o tempo não conta, porque tudo chega na hora exata.
José subiu ao lugar de governador na hora precisa: Jacó desceu ao Egito no momento prefixado e, também, teve de ficar no Egito durante 400 anos. Ora, se retrocedermos um pouco até os dias de Abrão, verificaremos duas coisas importantíssimas.
a)    Deus tinha dito exatamente isto: “Peregrina será a tua semente em terra que não é sua, e servi-los-ao. E afligi-los-hão quatrocentos anos”. Gên. 15:16.
b)    Essa medida de quatrocentos anos obedecia a duas razões importantíssimas. A primeira era a necessidade de preparar aquele povo na escola do trabalho e do sofrimento. Outra era uma questão de justiça: Deus não entregaria a terra ao povo escolhido, sem que os cananeu, pela sua degradação, se tornassem indignos de nela permanecer. Gên. 15:16.
Jacó saiu de Canaã para o Egito, levando apenas um pequenino agrupamento de famílias. Quando voltou mais tarde era um grande povo e se espalhou pelo mundo, para nunca mais desaparecer. Quatrocentos anos foi o tempo que a Providência gastou na preparação desse povo.
Os cananeus que viram partir a tribo de Jacó, não assistiram a sua volta. Seus descendentes, porém, quatro séculos depois, viram subir um povo numeroso, agressivo e irresistível.
Convém repisar aqui o que já foi dito, resumidamente, acima. Um povo fortaleceu a sua fibra moral e criou uma capacidade combativa vivendo quatrocentos anos num meio hostil e sujeito a opressão e ao sofrimento. Outros povos, no mesmo prazo e na mesma ocasião, degeneraram e perderam a sua capacidade de resistência, colocados num meio altamente favoravel.
Qual é a explicação deste contraste, desse paradoxo?
Só existe uma: é a benção de Deus que faz o homem e não o meio.
Não é, também, o sofrimento, só por si, que aperfeiçoa e enfibra moralmente o homem. Há povos colocados num meio hostil que se degradam. O sofrimento que aperfeiçoa é o sofrimento permitido, administrado e dirigido pela Providência de Deus. Essa é a interpretação de Êxodo 3:2.

Esse povo histórico é símbolo do Israel espiritual que vive como peregrino neste presente. Heb. 11:13-16. Heb. 13:14.

História da Redenção José B Santos Jr.  CONTINUA

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