CAPITULO XVI
Leitura: Êxodo 3 e 47.
Atos 7:18-35. Hebreus: 11:24-26.
Texto Áureo: Hebreus 5:4.
“Aproximando-se o tempo
das promessas que Deus tinha feito a Abrão, nesse tempo nasceu Moisés”: palavra
de Estevão no seu discurso perante o sinédrio em Jerusalém. Essas palavras
mostram que tudo tem o seu tempo certo: na hora própria aparecem os homens que
Deus escolheu e designou para os grandes feitos do seu plano.
Moisés, o libertador, é
sem dúvida, o grande vulto do Velho Testamento. Sua vida cheia de episódios
épicos, bem como de exemplos incomparáveis de dedicação ao povo de Deus.
Esta lição vai estudar a
chamada que Deus lhe dirigiu para realizar a obra dificílima de libertar,
organizar e constituir um povo.
A vida de Moisés esta
simetricamente dividida em três períodos, de quarenta anos cada um (Atos 7:23 e
30). Sua obra começou aos 80 anos. Poderíamos assim dizer que os quarenta anos
de trabalho assentam sobre a base larga e sólida de oitenta anos de preparação.
Essa preparação constou de duas partes bem distintas: durante quarenta anos
conviveu e se preparou com grandes sábios do Egito. (Atos 7:22). Nisso ele se
parece com São Paulo que, antes de ser cristão, estudou aos pés de Gamaliel. E
dai se aprende que a verdadeira cultura intelectual não é incompatível com a
vida piedosa e o ministério sagrado. Nessa época o Egito apresentava elevado
grau de civilização, Moisés recebeu a instrução humana indispensável a sua função histórica
Mas a cultura intelectual,
só por si, está longe de habilitar o
homem para fazer o serviço de Deus. Moisés necessitava de outra preparação.
Repelido pelo povo, foi para a zona
rural, onde Deus o sujeitou a uma disciplina severa. O homem palaciano, durante
40 anos levou a vida rude de pastor de gado. Na solidão do deserto formou o
habito da comunhão com Deus. No fim desse tempo estava preparado – veio a
vocação.
1º) UMA EXPERIÊNCIA
ESPIRITUAL DIRETA
Uma verdadeira vocação
começa do seguinte modo: uma experiência que humilha o homem, que lhe faz
sentir a realidade e a grandeza de Deus, bem como sua inteira dependência do
auxilio divino. Visão da grandeza da obra e das necessidades do povo; visão de
Deus também. Foi assim com Isaias: Isa. 6:1-10. Assim foi com Paulo: Atos
9:1-20; assim tem sido com muitos servos de Deus. Assim como Paulo, Moisés
podia dizer: “A minha vocação não a recebi de homem algum”.
Na experiência espiritual
de Moisés destacam-se os seguintes elementos:
a)
Uma
figura que Deus lhe apresentou, a fim de prepara-lo para o sofrimento e as
lutas do ministério. Êxodo. 3:2 – era um paradoxo: um arbusto seco que ardia
sem se consumir. A vida do homem de Deus é também um paradoxo, onde a
fragilidade humana contrasta com o poder de Deus.
b)
Uma
revelação especifica de Deus e sua natureza. Êxodo. 3:6,14.
c)
Uma
apresentação das grandes necessidades e aflições do povo. Êxodo. 3:7.
d)
Uma
comissão definida. Êxodo 3:16-18.
e)
Uma
antecipação das dificuldades, e a promessa do auxilio de Deus. Êxodo 3:19-21.
História
da Redenção José B Santos Jr. CONTINUA
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