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sexta-feira, 28 de junho de 2013

A VOCAÇÃO DO LEBERTADOR

CAPITULO XVI

Leitura: Êxodo 3 e 47. Atos 7:18-35. Hebreus: 11:24-26.
Texto Áureo: Hebreus 5:4.

“Aproximando-se o tempo das promessas que Deus tinha feito a Abrão, nesse tempo nasceu Moisés”: palavra de Estevão no seu discurso perante o sinédrio em Jerusalém. Essas palavras mostram que tudo tem o seu tempo certo: na hora própria aparecem os homens que Deus escolheu e designou para os grandes feitos do seu plano.
Moisés, o libertador, é sem dúvida, o grande vulto do Velho Testamento. Sua vida cheia de episódios épicos, bem como de exemplos incomparáveis de dedicação ao povo de Deus.
Esta lição vai estudar a chamada que Deus lhe dirigiu para realizar a obra dificílima de libertar, organizar e constituir um povo.
A vida de Moisés esta simetricamente dividida em três períodos, de quarenta anos cada um (Atos 7:23 e 30). Sua obra começou aos 80 anos. Poderíamos assim dizer que os quarenta anos de trabalho assentam sobre a base larga e sólida de oitenta anos de preparação. Essa preparação constou de duas partes bem distintas: durante quarenta anos conviveu e se preparou com grandes sábios do Egito. (Atos 7:22). Nisso ele se parece com São Paulo que, antes de ser cristão, estudou aos pés de Gamaliel. E dai se aprende que a verdadeira cultura intelectual não é incompatível com a vida piedosa e o ministério sagrado. Nessa época o Egito apresentava elevado grau de civilização, Moisés recebeu a instrução humana indispensável  a sua função histórica
Mas a cultura intelectual, só  por si, está longe de habilitar o homem para fazer o serviço de Deus. Moisés necessitava de outra preparação. Repelido pelo povo, foi para  a zona rural, onde Deus o sujeitou a uma disciplina severa. O homem palaciano, durante 40 anos levou a vida rude de pastor de gado. Na solidão do deserto formou o habito da comunhão com Deus. No fim desse tempo estava preparado – veio a vocação.
1º) UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL DIRETA
Uma verdadeira vocação começa do seguinte modo: uma experiência que humilha o homem, que lhe faz sentir a realidade e a grandeza de Deus, bem como sua inteira dependência do auxilio divino. Visão da grandeza da obra e das necessidades do povo; visão de Deus também. Foi assim com Isaias: Isa. 6:1-10. Assim foi com Paulo: Atos 9:1-20; assim tem sido com muitos servos de Deus. Assim como Paulo, Moisés podia dizer: “A minha vocação não a recebi de homem algum”.
Na experiência espiritual de Moisés destacam-se os seguintes elementos:
a)    Uma figura que Deus lhe apresentou, a fim de prepara-lo para o sofrimento e as lutas do ministério. Êxodo. 3:2 – era um paradoxo: um arbusto seco que ardia sem se consumir. A vida do homem de Deus é também um paradoxo, onde a fragilidade humana contrasta com o poder de Deus.
b)    Uma revelação especifica de Deus e sua natureza. Êxodo. 3:6,14.
c)    Uma apresentação das grandes necessidades e aflições do povo. Êxodo. 3:7.
d)    Uma comissão definida. Êxodo 3:16-18.
e)    Uma antecipação das dificuldades, e a promessa do auxilio de Deus. Êxodo 3:19-21.

História da Redenção José B Santos Jr.  CONTINUA

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