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sexta-feira, 20 de abril de 2018

A PERSEVERANÇA DE JOSÉ


“Ele mandou vir fome sobre a terra e destruiu todo o seu sustento; mas enviou um homem adiante deles, José, que foi vendido como escravo. Machucaram-lhe os pés com correntes e com ferros prenderam-lhe o pescoço, até cumprir-se a sua predição, e a palavra do Senhor confirmar o que dissera. O rei mandou soltá-lo, o governante dos povos o libertou. Ele o constituiu senhor de seu palácio e administrador de todos os seus bens, para instruir os seus oficiais como desejasse e ensinar a sabedoria às autoridades do rei” (Salmos 105:16-22).
Ele era um dos doze filhos de Jacó, o penúltimo. Embora não fosse o primogênito nem o caçula, era o preferido do pai por ser o primeiro filho da esposa amada, Raquel. Por isso foi invejado e odiado pelos irmãos. Aos 17 anos, teve sonhos que traziam a promessa divina de que ele teria uma posição de autoridade, inclusive sobre sua própria família.
Começava então uma jornada de 13 anos, que parecia totalmente contrária aos seus sonhos. José foi lançado na cisterna, depois, vendido como escravo, acusado de adultério e lançado na prisão. Mas, em todo o tempo, manteve-se fiel ao Senhor, perseverando na fé e na obediência a Deus. Tudo isso poderia parecer um modo de vida comum e independente de uma atitude espiritual, mas o episódio com a mulher de Potifar foi a sua prova de fogo. Foi ali que José deixou claro o seu compromisso com Deus.
“E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. Porém ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem. Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus”? (Gênesis 39:7-9).
A perseverança de José foi colocada à prova ao ser arrancado do seio familiar, ter vivido muito tempo em solidão, submetido ao trabalho árduo e à injustiça, mas a atitude em relação ao pecado foi sua maior demonstração de fidelidade ao Senhor.
Resistir ao sofrimento é importante, mas resistir à tentação é ainda mais difícil.  Existe o teste da perda e o teste de se recusar o ganho indevido, cada qual com o seu nível de dificuldade.
O que poderia parecer uma sequência de experiências difíceis, era, sobretudo, uma série de provações, antes que ele pudesse alcançar o que Deus lhe havia prometido:
“Até o tempo em que a sua palavra se cumpriu, a palavra do Senhor o provou” (Salmos 105:19).
Detalhe importante na história de José é a perseverança sem a exata perspectiva do futuro. José não sabia exatamente o significado dos seus sonhos. Entendia o sentido geral, mas não a forma de sua concretização. Portanto deveria confiar em Deus.
O Senhor não lhe falava diretamente, como falara a Abraão, Isaque e Jacó. Os sonhos foram apenas dois. Depois, o silêncio. José precisava guardar a promessa inicial até o fim.
Deus não lhe dera um mapa nem uma lista de suas futuras experiências. José teve que percorrer um caminho ponto a ponto, sem saber com antecedência o roteiro completo.
Confie em Deus, mesmo sem saber tudo. Persevere. Esteja determinado a ir até o fim, pois o que Deus tem é muito maior do que possamos imaginar.
“Como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, nem subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para aqueles que O amam” (1 Coríntios 2:9).
Pr. Anísio Renato de Andrade

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