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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

TEIMOSIA E PERSISTÊNCIA: VOCÊ SABE A DIFERENÇA?

"O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor." (Provérbios 16:1)
Ano novo, vida nova, novos planos! Se continuarmos a fazer as mesmas coisas, não podemos esperar que a situação mude, pois chegaremos ao final do ano do mesmo jeito que iniciamos. O segredo é não confundir teimosia com persistência.
Há uma linha muito tênue, quase invisível, que divide a persistência da teimosia. Nem todos conseguem enxergá-la. Alguns, na verdade, parecem não querer enxergá-la. Esse provérbio pode ser usado como um excelente teste para saber em qual das duas categorias nos encaixamos. 
Primeiro, veja que o provérbio faz uma separação entre aquilo que é responsabilidade do ser humano e aquilo que é prerrogativa do Senhor. Ao ser humano cabe o privilégio (e às vezes a necessidade) de planejar o que pretende fazer, enquanto que ao Senhor cabe o direito de enviar a resposta por meio de lábios de quem ele quiser.
Já encontrei várias pessoas que não tinham atentado para o fato de o provérbio não dizer que "a resposta certa vem dos lábios do Senhor", mas "a resposta certa dos lábios vem do Senhor". Percebe a diferença na colocação das palavras? Esse pequeno detalhe é a chave para entender a mensagem do texto. O fato de termos o privilégio e a liberdade de planejar não limita ou condiciona a resposta que Deus enviará. Deus poderia, se Ele quisesse, enviar a resposta aos nossos planos diretamente a nós, mas, ao fazer isso por meio de lábios de outros, ele nos sugere a submeter nossos planos à apreciação de terceiros.
É precisamente nesse ponto que identificamos quem é o teimoso e quem é o persistente. O teimoso não gosta de submeter seus planos à apreciação de outros, temendo ser dissuadido daquilo que ele já decidiu fazer. O persistente submete seus planos ao parecer de outros, desejando ser avaliado e até dissuadido, se for o caso. O teimoso tem dificuldade em aceitar, como resposta de Deus, aquilo que ameaça a execução de seus planos. O persistente faz tudo o que é solicitado, do modo como foi solicitado e na hora em que foi solicitado (daí a sua persistência), mas ele sabe quando é o momento de parar. O teimoso tem dificuldade em separar seus planos da sua própria pessoa; quando seus projetos são criticados, ele toma isso como crítica à sua pessoa. O persistente não desiste diante da necessidade contínua de revisar os seus planos a cada crítica que recebe.
Você costuma mostrar a outras pessoas o que você planejou, buscando receber um comentário ou crítica? Qual é a resposta mais provável que você daria, caso alguém lhe dissesse: “Você quer meu conselho? Larga mão disso”. Quanto daquilo que você planeja depende somente de você a execução?
Elber Cezar

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