“Ouvistes
que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar
numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”. Mateus 5:27,28
O adultério sempre foi um caminho mais curto
para destruição das relações conjugais. Assim, como no caso do homicida, Jesus
estabelece a intenção, a cobiça e a orquestração anterior ao ato propriamente
dito, como suficientes para estarmos sob a mácula do pecado da traição. Na
época de Jesus, o adultério era um desvio exclusivo da mulher, ao homem
era dado o direito de ter mais de uma companheira. Desta forma, quando Jesus
estabelece esta nova condição, rompe com toda tradição, os costumes e o uso
indevido que os escribas e fariseus faziam da lei mosaica. Para nós, hoje,
podemos nos referir a qualquer parte do casal, por isso, a exortação do Senhor
precisa estar acrescida do olhar da mulher.
Quando nos damos em casamento,
prometemos ao nosso cônjuge fidelidade a aliança que assumimos com ele (a),
diante de Deus e dos homens. Uma aliança de corpo e de alma, onde as
nossas intenções e atitudes prioritárias serão de torná-la (o) a pessoa mais
feliz e honrada que possamos fazer. Veja bem, a nossa missão no casamento é
fazer o nosso cônjuge feliz e seremos felizes por vê-los felizes. É uma via de
mão dupla, onde os dois têm responsabilidades iguais e que devem se esforçar
para cumprir o que prometeram, mesmo que a saúde acabe, o dinheiro falte, a
tristeza os envolva, os problemas apareçam, com crise ou sem crise. Não existem
senões, o adultério é um ato indigno e pecaminoso, porque cometemos a torpeza
equivocada de ofertar o nosso corpo a outrem. Um erro maligno, pois a partir do
casamento o nosso corpo não mais nos pertence e o suprimento dos nossos
prazeres é de responsabilidade obrigatória e exclusiva do nosso cônjuge. Assim,
como diz Jesus, a nossa mente e o nosso coração precisam estar
completamente envolvidos nesta aliança. Precisamos nos colocar em completa
obediência ao Espírito Santo, de maneira que os nossos pensamentos sejam
obedientes a Cristo Jesus, submissos a sua vontade, para que vivamos em
plena comunhão com os pensamentos, o desejo e sob o controle de Deus.
Rev. Fred Souto
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