“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e
renova em mim um espírito reto”. Salmos 51:10
Quando nos damos conta de um pecado cometido
e nos arrependemos, constatamos a importância de manter comunhão com Deus
de maneira contínua. Foi exatamente esta vivência que Davi descobriu, quando
reconheceu seu pecado contra Bateseba, arrependeu-se e rogou estabilidade para
seu comportamento com Deus e as pessoas.
Uma vida, na qual os altos e baixos espirituais
deixam de ser exceção e viram rotina, produz uma postura constante de
enfermidade espiritual. Um coração com ritmo irregular diário,
independentemente de razões que o expliquem e justifiquem, revela perigo de
morte. Um “espírito estável” é a consequência de atitudes e de condutas
pessoais com coerência e funcionalidade. Não seria exagero dizer que uma pessoa
com espírito estável se assemelha à árvore saudável que produz frutos
saborosos, na estação própria.
Como manter um espírito estável? Ao invés de
ficar sempre olhando para os nossos pés, preocupados com os desvios que vão
acontecendo, a técnica é não desgrudar os olhos do ponto de chegada. A
estabilidade de um roteiro só acontece quando o alvo é a motivação que
determina o rumo. É o mesmo que pregar duas estacas – a inicial e a final – e
amarrar uma corda bem esticada conectando as duas: o estado desta corda será
sempre estável, do princípio ao fim. Davi nos ensina que a estabilidade de
percurso de nossa vida espiritual só depende do quanto permitimos que as
disciplinas de Deus nos mantenham em nossa caminhada. Na decisão quanto ao
princípio, na escolha coerente do “caminho apertado, na alegria antecipada de
cada aproximação do fim.
Pr. Olavo Feijó
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