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sexta-feira, 8 de julho de 2016

A PALAVRA PERMANECE EM NÓS

“Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. 1 João 1:4
A quem o apóstolo João escreveu sua Primeira Carta, lá pelo final do século I? No meio do capítulo 2, João esclarece: “Filhinhos, eu lhes escrevi porque vocês conhecem o Pai. Pais, eu lhes escrevi porque vocês conhecem Aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno” (1 João 2:14). 
O temo “Logos” era um dos temas prediletos do gnosticismo, seita da filosofia grega do primeiro século e que ganhou popularidade entre grupos do cristianismo. Já no prólogo do seu Evangelho, João claramente expôs sua convicção teológica. Para o apóstolo, o Logos era Jesus, o Cristo. “No princípio havia Aquele que é a Palavra (Logos). Ele estava com Deus e era Deus. Ele estava com Deus no princípio... Nele estava a vida e esta era a luz dos homens” (João 1:1-4).
Nas heresias contemporâneas, o Cristo nada mais é do que apenas um, dentre os grandes “iluminados”. Último porta-voz de Jesus Cristo, no final do Primeiro Século, João sempre foi categórico, na sua profissão de fé: Jesus de Nazaré foi à única encarnação de Deus, entre os humanos. Na sua Primeira Carta, João enfatizou que Deus viveu como ser humano, na pessoa de Jesus. Cristão é aquele que, conscientemente, aceita Jesus como o Cristo. No final do seu raciocínio, quando escreveu “vocês venceram o Maligno”, João apenas reiterou a declaração de Jesus “Eu venci o mundo” (João 16:33).
Pr. Olavo Feijó

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