“Assim como um pai se compadece de seus
filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem”- Salmos 103:13.
Próximo domingo é um dia festivo, pois é
conhecido como “dia dos pais”, todavia, para alguns pode ser que tal data não
se compatibilize com seus sentimentos que distorcidos por uma vida difícil e em
meio a tantas aflições, já não acalentam esse folguedo na alma. Afinal, somos
humanos e como tal temos sentimentos, portanto, quando somos decepcionados por
quem mais amamos isso nos causa traumas que poderão – se não tomarmos cuidado –
interferir em nossa conduta pelo resto de nossas vidas.
Pode ser também que você não tenha pai, bem,
mas chega o dia dos pais e, logicamente, as memórias se realinham, então temos
a chance de OU demonstrarmos que o amor de Deus em nossas vidas…tudo sofre,
tudo crê, tudo espera, tudo suporta OU continuaremos amargurados e martirizados
como que possuindo uma bolsa de veneno dentro do peito e que de tempo em tempo
um pouco dele se derrama em nossa corrente sanguínea nos envenenando um pouco
mais.
Aprouve ao Senhor unir um homem e
uma mulher para que dessa união nós viéssemos a existir. É preciso entender
isso para que nossos pais não sofram injustiças como se quiséssemos colocar
culpa neles por contratempos que vivemos. O Salmos 139:14-16
deixa
claríssimo o posicionamento divino quanto ao nosso nascimento quando afirma: “Eu
te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito;
maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos
não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas
profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu
livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram
formadas, quando nem ainda uma delas havia”.
Percebemos claramente que o
Senhor é o maior interessado em nossas vidas e que Ele é quem de fato vela
por nossas almas desde antes de sermos realmente formados como pessoa, portanto
Ele
é de fato e de verdade nosso Pai.
O pai terreno, ele é a pessoa neste mundo,
cujo Senhor
confiou a tarefa de fornecer a “matéria-prima” para sua existência, portanto, o
valorize por tal ato de bravura. Compete aos filhos é HONRÁ-LOS, pois se tal
acontecer, serão bem sucedidos neste mundo e ainda terão longa vida. Inclusive,
quando a Palavra convoca os filhos para “honrar” pais, não impõe condição, ou
seja, não está escrito: “honre teu pai, somente se…”. A honra é devida sempre !
Se você tem seu pai vivo, procure–o dê-lhe um
abraço, perdoa-lhe e saiba que ele foi apenas uma “ferramenta” de Deus
para trazer-lhe ao mundo e que seu negócio de fato e de verdade é com o
Verdadeiro Pai !
Vilson Ferro Martins
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