1º)
Ímpio é aquele que se afasta deliberadamente de Deus. São
Paulo expressa o conceito de impiedade nestes termos: “A ira de Deus se
manifesta sobre toda a impiedade, porque o que de Deus se pode conhecer neles
se manifestou... E eles não se importam de ter conhecimento de Deus”!
O primeiro e grande pecado é a impiedade. O homem não se
interessa pelo conhecimento de Deus, desconhece a Deus não busca, não investiga
– não se importa. Os outros meles são consequência desse primeiro mal tão
grande. Rom. 1: 23, 24, 26, 28. A versão a Deus, amor ao mal. Ninguém ama sem
odiar; ninguém odeia sem amar.
Faraó era ímpio: não investigava. Quando Moisés lhe falou em
Jeová, Faraó declarou: “Não conheço o Senhor, nem tão pouco deixarei ir
Israel”. Ignorância voluntaria e desobediência deliberada.
Jó expressa a impiedade, magistralmente, nas seguintes
palavras: “É, todavia, dizem a Deus: retira-te de nós, porque não desejamos ter
conhecimento dos teus caminhos. Quem é o todo poderoso, para que nós o
sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações? Vede, porem, que o seu
bem não está na mão deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios”! Jó 21:
14-16.
Faraó não manifestou apenas o desprezo pelo conhecimento de
Deus, fez mais do que isso: tomou uma atitude positiva e agiu energicamente
contra a ordem divina, para mostrar que pouco lhe importava a ordem de Deus.
Assim oprimiu mais os filhos de Israel. Ex. 5:4-19.
2º) INIQUIDADE
Paulo disse que Deus entregou os homens que não se importaram
com ele, a um sentimento perverso, e que esses homens estão cheios de toda a
iniquidade. Rom. 1:28,29.
A palavra grega que Paulo empregou é injustiça. João empregou
a palavra anomalia. Ambas expressam o mesmo fato, a saber: é aquilo que esta
fora da lei. Pode ser a lei natural, a lei que sustenta o direito de todos à
vida, ao respeito ás alegrias legítimas da vida.
Faraó é o exemplo do homem que violava, sem escrúpulos, essas
leis que garantem o direito à vida. Matava lentamente pelo excesso de trabalho,
pela insuficiência da alimentação, e fez matar pela violência. Declarou que
sobrecarregava o povo de trabalho, para enfraquecê-lo. Ex.1:10,11. Uma coisa é
certa: explorava o povo para ficar mais rico, ou, melhor, enriquecia à custa do
sofrimento, da exaustão e das aflições de um povo – iniquidade. Também é certo
que Faraó alegou não conhecer Jeová, mas, se não sabia quem era Jeová, sabia,
entretanto, que estava transgredindo as leis elementares e essenciais da
justiça e da humanidade. Alegava razões de ordem teológica e politica, para
justificar o crime perante o seu povo. E, assim, mandou matar os recém-nascidos.
Iniquidade nos atos e nas explicações.
Convém observar o que Paulo diz do ímpio: “Está cheio de toda
a iniquidade, malicia,, avareza, maldade, inveja, homicídio, contendas, engano,
malignidade. São murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, inventores de
males, sem misericórdia.
Leia agora as seguintes passagens do livro de Êxodo: 1: 10.
1: 11. 1: 16. 5: 7,17,18. 1:9. 1: 16,22. 10:8-11. 8: 28-32. 10: 22,29.
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