2º)
Visto que o homem distraído com as ocupações
desta presente vida ou retido pela incredulidade, deixa de prestar atenção aos
solenes avisos verbais da Providência, Deus emprega outro meio para se dirigir
a eles: os milagres. Alias, a finalidade do milagre é precisamente essa: chamar
a atenção do homem para as mensagens de Deus.
Era preciso que Faraó
percebesse bem que Moisés não falava em seu próprio nome e que estava investido
de autoridade divina. Para isso Deus habilitou Moisés a produzir uma série de fenômenos tão estranhos, tão
inesperado, tão fora da ordem habitual dos fenômenos naturais, que Faraó teria
de prestar atenção. Um deles foi à vara mudada em serpente. Esse milagre
deveria ter impressionado Faraó. Não impressionou, porque magos do Egito não
sabem com que meios, talvez a prestidigitação, conseguiram imita-lo. Faraó por
isso mesmo, não creu no milagre de Moisés.
Se Faraó tivesse
investigado, teria descoberto duas coisas: a esperteza dos magos e a veracidade
de Moisés. Não investigou. Não convinha investigar, porque essa investigação o
levaria onde não queria ir, saber, à análise moral da sua conduta e à
necessidade de submeter-se.
Se víssemos milagres,
dizem alguns creríamos. Faraó viu e não creu. Os judeus, no tempo de Jesus,
viram e não creram. (João 12: 37). Porque os avisos miraculosos da Providência
muitas vezes, ficam também sem resposta.
História
da Redenção José B Santos Jr. CONTINUA
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