Total de Visualizações da Página

quarta-feira, 26 de junho de 2013

FASE DE DISCIPLINA

2º) 

Os homens mudam, porque passa rapidamente  e uma geração não endossa o que as gerações anteriores fizeram.
Mudam os sentimentos e o homem já não é o mesmo.
Assim aconteceu no Egito com os israelitas.
Dois fatores contribuíram para a mudança radical que se deu no ambiente que, favorável, se tornou hostil.
a)    o povo aumentou encheu a terra, incomodou os egípcios, despertou suspeita e inveja. A reação não se fez esperar.
b)    O vulto e a obra de José eram coisas de um passado longínquo. Quatrocentos anos tinham passado para aqueles dias como o descobriremento do Brasil esta paara nós hoje.
Diz o texto que se levantou um rei que não conhecia José. Reunidos esses dois elementos, originou-se uma reação hostil contra os hebreus, que foram obrigados a lutar por sua vida e segurança. Passaram a dura condição de escravos.
Deus não ignorava essa reação – usou-a para disciplina. Os homens duros e fortes se fazem no trabalho e na luta. Deus estava forjando e temperando um povo muito forte. A forja foi o Egito e sua reação hostil – o artífice foi Deus.
Cabem aqui duas observações muito importantes:
a)    o que o homem procura fazer para impedir os planos de Deus, Deus usa para realizá-los. Ex. 1:10-12.
b)    Nem sempre o sofrimento destrói o homem. Há casos em que ele, pelo contrário faz o homem mais vivo e mais forte. E é preciso lembrar a fragilidade do homem, bem como a força esmagadora do sofrimento.
Sabe-se hoje, que as pirâmides e outras obras grandiosas do Egito custaram o sacrifício de milhares de vidas de escravos que morreram, não só por excesso de trabalho, mas também por insuficiência de alimentação. Com os hebreus se deu o contrário.
Em que consiste a diferença?
Aquele sofrimento não vinha ao caso – era um sofrimento permitido, prescrito e dirigido pela sabedoria de Deus. E para que se visse que era assim, Deus usou uma figura admirável: a sarça ardente. Os gravetos frágeis da sarça queimavam sem se consumir. Figura magistral para dizer a Moisés que a carga  pesada não esmagaria os hebreus: era disciplina para fortalecê-los.
A disciplina, porém, foi mais longe. Passou da injustiça de uma sobrecarga de trabalho para um crime positivo. Faraó deu ordem ás parteiras para eliminar os recém-nascidos do sexo masculino. Faraó era mau e tambem hábil. Disfarçou o seu crime com um arranjo particular. A morte dos meninos poderia ser atribuída aos acidentes tão comuns muito grande, na circunstância do nascimento. Mas a ordem do déspota esbarrou numa dificuldade num fator aparentemente imponderável e fragílimo – o sentimento religioso. As parteiras não cumpriram a ordem, porque temeram a Deus. De onde se aprende que religião é alguma coisa mais do que uma fantasia, uma doutrina, uma teoria – é uma força viva.
É verdade que essas mesmas mulheres depois mentiram a Faraó, para justificar a sua desobediência. Infelizmente, ninguém é perfeito. E a Bíblia quando apresenta os seus heróis mostra-os tais quais eles são. Sem o mínimo disfarce. E quem for perfeito atire a primeira pedra.
do homem com a fidelidade de Deus.


História da Redenção José B Santos Jr.  CONTINUA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos pelo seu comentário. Deus te Abençoe.