2º)
Os homens mudam, porque
passa rapidamente e uma geração não endossa o que as gerações anteriores
fizeram.
Mudam os sentimentos e o
homem já não é o mesmo.
Assim aconteceu no Egito
com os israelitas.
Dois fatores contribuíram
para a mudança radical que se deu no ambiente que, favorável, se tornou hostil.
a)
o
povo aumentou encheu a terra, incomodou os egípcios, despertou suspeita e
inveja. A reação não se fez esperar.
b)
O
vulto e a obra de José eram coisas de um passado longínquo. Quatrocentos anos
tinham passado para aqueles dias como o descobriremento do Brasil esta paara
nós hoje.
Diz o texto que se
levantou um rei que não conhecia José. Reunidos esses dois elementos,
originou-se uma reação hostil contra os hebreus, que foram obrigados a lutar
por sua vida e segurança. Passaram a dura condição de escravos.
Deus não ignorava essa
reação – usou-a para disciplina. Os homens duros e fortes se fazem no trabalho
e na luta. Deus estava forjando e temperando um povo muito forte. A forja foi o
Egito e sua reação hostil – o artífice foi Deus.
Cabem aqui duas
observações muito importantes:
a)
o
que o homem procura fazer para impedir os planos de Deus, Deus usa para
realizá-los. Ex. 1:10-12.
b)
Nem
sempre o sofrimento destrói o homem. Há casos em que ele, pelo contrário faz o
homem mais vivo e mais forte. E é preciso lembrar a fragilidade do homem, bem
como a força esmagadora do sofrimento.
Sabe-se hoje, que as
pirâmides e outras obras grandiosas do Egito custaram o sacrifício de milhares
de vidas de escravos que morreram, não só por excesso de trabalho, mas também
por insuficiência de alimentação. Com os hebreus se deu o contrário.
Em que consiste a
diferença?
Aquele sofrimento não
vinha ao caso – era um sofrimento permitido, prescrito e dirigido pela
sabedoria de Deus. E para que se visse que era assim, Deus usou uma figura
admirável: a sarça ardente. Os gravetos frágeis da sarça queimavam sem se
consumir. Figura magistral para dizer a Moisés que a carga pesada não esmagaria os hebreus: era
disciplina para fortalecê-los.
A disciplina, porém, foi
mais longe. Passou da injustiça de uma sobrecarga de trabalho para um crime
positivo. Faraó deu ordem ás parteiras para eliminar os recém-nascidos do sexo
masculino. Faraó era mau e tambem hábil. Disfarçou o seu crime com um arranjo
particular. A morte dos meninos poderia ser atribuída aos acidentes tão comuns
muito grande, na circunstância do nascimento. Mas a ordem do déspota esbarrou
numa dificuldade num fator aparentemente imponderável e fragílimo – o
sentimento religioso. As parteiras não cumpriram a ordem, porque temeram a
Deus. De onde se aprende que religião é alguma coisa mais do que uma fantasia,
uma doutrina, uma teoria – é uma força viva.
É verdade que essas mesmas
mulheres depois mentiram a Faraó, para justificar a sua desobediência.
Infelizmente, ninguém é perfeito. E a Bíblia quando apresenta os seus heróis
mostra-os tais quais eles são. Sem o mínimo disfarce. E quem for perfeito atire
a primeira pedra.
do homem com a fidelidade
de Deus.
História
da Redenção José B Santos Jr. CONTINUA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário. Deus te Abençoe.