CAPITULO IX
ELOS
HUMANOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA
Leituras:
Gên. 24,26,27.
Texto
áureo: I Cor. 9:27.
Uma
leitura superficial da historia da redenção poderia dar a entender que há
estirpes piedosas e estirpes pecadoras. Uma observação mais atenta mostra coisa
muito diferente.
Na
descendência dos melhores homens vai aparecendo sempre o estigma do pecado. Foi
o que se deu na descendência de Abrão: Isaque e Ismael; Esaú e Jacó, e assim
por diante. Percebe-se neste fato a seleção continua que a providencia tem de
ir fazendo que a raça se decomponha completamente. É uma interferência incessante
da providencia dentro da raça humana e até mesmo dentro da própria raça
escolhida.
Isaque
era filho de Abrão, crente piedoso, filho da promessa divina, não apresenta,
entretanto, o mesmo caráter altivo do patriarca Abrão. Era homem mais ou menos passivo,
que se deixava levar pela força da circunstancia, bem como pela ação dos
outros. Não obstante isso, foi um velo da imensa cadeia da providencia divina.
Era o filho de Abrão e o pai de Jacó. Com eles forma a trindade patriarcal dos
hebreus. Quando mais tarde os hebreus fizerem a sua invocação, hão de fazê-la
mencionando o Deus de Abrão, de Isaque e de Jacó.
Na
história desse patriarca podemos destacar alguns episódios principais que serão
analisadas sobre os seguintes títulos.
1º) INDICIOS CLAROS E DESIGINIOS
DESCONHECIDOS
É o que
vemos, por exemplo, nos arranjos do casamento de Isaque. Quem se encarregou de
tudo foi o pai. Ele apenas aceitou a noiva e, como disse o texto, amou-a
intensamente. Quais eram os indícios claros que a providência tinha dado?
O
propósito de Deus separas uma estirpe dentre todos os povos. Orientado
instintivamente por esses indícios, Abrão não quis que seu filho se casasse com
gente estranha. Não lhe faltariam alianças por meio do matrimônio do filho
com os príncipes da terra. Mas, se isso se desse, talvez se prejudicasse
a linhagem escolhida. Por isso Abrão mandou o seu mordomo à casa dos
antepassados e parentes buscar uma noiva para o filho. Gên. 24:1-14.
Quem seria a noiva?
Isso,
nem ele sabia, nem o mordomo. Este porem, foi à terra onde o seu senhor o
mandara e depois de orar, pediu a Deus um sinal. E por meio deste, escolheu a
noiva. Percebe-se na narrativa Deus que dirigiu tudo.
Parece
que Rebeca não era muito piedosa. Os acontecimentos posteriores apresentam
falhas muito graves do seu caráter. Não foi uma boa mãe no sentido pleno da
palavra. Mas os desígnios de Deus são insondáveis, e Rebeca também entrou como
um elo na misteriosa corrente da providencia divina.
Já nesse tempo a noiva era consultada para
dar o seu consentimento no matrimônio. Gên. 24:58. também já se fazia depender
da benção divina a felicidade conjugal. Naquele tempo procurava-se a mulher que
tivesse capacidade para suprir as necessidades do lar. Dados esses passos , o
mais ficava a cargo da providência.
História da Redenção
José B Santos Jr. CONTINUA
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