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terça-feira, 11 de junho de 2013

2º PECADO E SUPERTIÇÃO

2º PECADO E SUPERTIÇÃO
Praticada a fraude, seguiram-se as conseqüências inevitáveis, isto é, o pecado medrou e com ele apareceu o medo. Esaú jurou matar Jacó – violência. Rebeca resolveu salvar o filho e, para não ouvir recriminações de Isaque alegou um motivo razoável que Isaque aceitou para mandá-lo embora – astucia.
Jacó partiu. No caminho teve uma experiência religiosa verdadeira, mas ainda aparece o homem natural. A visão foi magnífica: ouvir as promessas de Deus, mas entendeu-as como homem natural. Em vez de religião, superstição.
Quatro coisas assinalam, nesse passo, a religião do homem natural.
a)    Ignorância -  “Deus esta neste lugar e eu não sabia”.
b)    Medo – Em vez de alegria e sentimento de segurança pela presença de Deus, Jacó temeu.
c)    Contradição – Disse que aquele lugar era a porta do céu, mas era um lugar terrível.
d)    Espírito utilitário, alias, uma das marcas inconfundíveis do homem natural: promessas interesseiros. Tratou, imediatamente, de explorar as possíveis vantagens daquela experiência religiosa “Se me abençoares dar-te-ei o dízimo”.

3º) ENGANO E CONTENDA
Na visão que Jacó teve Deus lhe declarou que não o largaria mais, até que ele tivesse feito tudo o que tinha determinado. Em outras palavras: estava decidido a endireitá-lo mesmo. Vamos ver o esmeril em que Deus vai afeiçoar a personalidade do patriarca.
Combinou circunstância para tira-lo do lar onde a comodidade e outros fatores iam amolecer o seu carater. Jacó foi parar longe e achou-se numa luta que não lhe deu mais sossego.
Dois elementos devem ser especialmente mencionado: o amor de Jacó e a astucia de Labão. Com o amor a Raquel, Deus colocou freio na boca de Jacó, de modo que ele mesmo não quis voltar para casa. Com a astucia de Labão. Colocou diante dele um adversário da mesma força, que o obrigou a exercitar as suas forças e desenvolve-las completamente. Mas acima de tudo, essa luta incessante o levou a sentir que dependia mais da benção e da proteção de Deus do que da sua astúcia. Era o homem natural contra o homem natural, exatamente como disse São Pedro: “Enganando e sendo enganado”. Jacó, o enganador, encontrou um enganador mais traquejado do que ele mesmo e, assim, aprendeu que o engano é causa de contenda e não fator de segurança.
Para terminar esta lição, convém realçar, mais uma vez, que a inconstância, os interesses e os enganos dos homens não anulam a fidelidade de Deus e não impedem a ação de providencia. Não sabemos como, mas o certo é que Deus combina os movimentos independentes das circunstancias humana, de modo maravilhoso, para realizar os desígnios da sua providencia.
Qual era o desígnio de Deus na fuga de Jacó?
 Hoje nós o sabemos, mas eles não sabiam. Tira-lo do ambiente amolecedor do lar mal organizado, para a luta onde ia temperar seu carater. E todos, sem saber, concorreram para isso: Jacó e Rebeca, para evitar a fúria de Esaú; Isaque, para evitar o casamento de Jacó com etéias; e o próprio Esaú, para não ser obrigado a cumprir o seu juramento de matar o seu irmão, favoreceu a fuga.
QUESTIONÁRIO:
Quando começou a luta entre os dois irmãos?
Qual era a pericia de Esaú? Que significa Edon?
Há negócios insensatos?
Que é que Isaque não sabia?
Todas as mães ensinam só coisas boas?
Tudo o que os homens atribuem a Deus é verdade?
Quantas vezes Jacó enganou Esaú?
Todos acham o céu um lugar feliz?
Que promessas fez Deus a Jacó?

História da Redenção José B Santos Jr.  CONTINUA

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