2º
PECADO E SUPERTIÇÃO
Praticada
a fraude, seguiram-se as conseqüências inevitáveis, isto é, o pecado medrou e
com ele apareceu o medo. Esaú jurou matar Jacó – violência. Rebeca resolveu
salvar o filho e, para não ouvir recriminações de Isaque alegou um motivo razoável
que Isaque aceitou para mandá-lo embora – astucia.
Jacó partiu.
No caminho teve uma experiência religiosa verdadeira, mas ainda aparece o homem
natural. A visão foi magnífica: ouvir as promessas de Deus, mas entendeu-as
como homem natural. Em vez de religião, superstição.
Quatro coisas
assinalam, nesse passo, a religião do homem natural.
a)
Ignorância - “Deus
esta neste lugar e eu não sabia”.
b)
Medo – Em vez de alegria e sentimento de segurança pela
presença de Deus, Jacó temeu.
c)
Contradição – Disse que aquele lugar era a porta do céu, mas
era um lugar terrível.
d)
Espírito utilitário, alias, uma das marcas inconfundíveis do
homem natural: promessas interesseiros. Tratou, imediatamente, de explorar as possíveis
vantagens daquela experiência religiosa “Se me abençoares dar-te-ei o dízimo”.
3º)
ENGANO E CONTENDA
Na visão
que Jacó teve Deus lhe declarou que não o largaria mais, até que ele tivesse
feito tudo o que tinha determinado. Em outras palavras: estava decidido a endireitá-lo
mesmo. Vamos ver o esmeril em que Deus vai afeiçoar a personalidade do
patriarca.
Combinou
circunstância para tira-lo do lar onde a comodidade e outros fatores iam
amolecer o seu carater. Jacó foi parar longe e achou-se numa luta que não lhe
deu mais sossego.
Dois
elementos devem ser especialmente mencionado: o amor de Jacó e a astucia de Labão.
Com o amor a Raquel, Deus colocou freio na boca de Jacó, de modo que ele mesmo
não quis voltar para casa. Com a astucia de Labão. Colocou diante dele um
adversário da mesma força, que o obrigou a exercitar as suas forças e
desenvolve-las completamente. Mas acima de tudo, essa luta incessante o levou a
sentir que dependia mais da benção e da proteção de Deus do que da sua astúcia.
Era o homem natural contra o homem natural, exatamente como disse São Pedro: “Enganando
e sendo enganado”. Jacó, o enganador, encontrou um enganador mais traquejado do
que ele mesmo e, assim, aprendeu que o engano é causa de contenda e não fator
de segurança.
Para terminar
esta lição, convém realçar, mais uma vez, que a inconstância, os interesses e
os enganos dos homens não anulam a fidelidade de Deus e não impedem a ação de
providencia. Não sabemos como, mas o certo é que Deus combina os movimentos
independentes das circunstancias humana, de modo maravilhoso, para realizar os
desígnios da sua providencia.
Qual era
o desígnio de Deus na fuga de Jacó?
Hoje nós o sabemos, mas eles não sabiam. Tira-lo
do ambiente amolecedor do lar mal organizado, para a luta onde ia temperar seu
carater. E todos, sem saber, concorreram para isso: Jacó e Rebeca, para evitar
a fúria de Esaú; Isaque, para evitar o casamento de Jacó com etéias; e o próprio
Esaú, para não ser obrigado a cumprir o seu juramento de matar o seu irmão,
favoreceu a fuga.
QUESTIONÁRIO:
Quando começou
a luta entre os dois irmãos?
Qual era
a pericia de Esaú? Que significa Edon?
Há negócios
insensatos?
Que é
que Isaque não sabia?
Todas as
mães ensinam só coisas boas?
Tudo o
que os homens atribuem a Deus é verdade?
Quantas
vezes Jacó enganou Esaú?
Todos acham
o céu um lugar feliz?
Que promessas
fez Deus a Jacó?
História da Redenção José B Santos Jr. CONTINUA
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