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segunda-feira, 24 de junho de 2013

2º OS INSTRUMENTOS DA PROVIDÊNCIA


José teve um papel saliente no plano divino. Para isso Deus o protegeu miraculosamente. Foi ainda de modo miraculosos que ele lhe revelou os sonhos, combinou as circunstâncias e usou até a hostilidade dos inimigos para alcançar aquele fim. os irmãos invejosos, o capitão da guarda, os companheiros de prisão, o grande Faraó, a fome e a fartura, horas longas de sofrimento, tudo a Providência usou para um fim só. E depois que as coisas aconteceram é que José ficou sabendo disso. Gên. 45:5-8. João 13:7.
No mundo onde reina o pecado, muitas vezes a Providência tem de usar o sofrimento. No encontro de José com Jacó há um ráio de luz que ajuda a entender o grande problema do sofrimento. José chorou longamente. Dois pensamentos poderiam ter se cruzado no seu espírito.
a)    Tudo isso poderia ter sido evitado, e não foi.
b)    Mas, se fosse evitado, o meu povo não teria sido salvo, da fome.
Poderíamos perguntar: - Quem pecou? José ou seus pai, para que isso acontecesse?
E a resposta seria: nem ele, nem seus pais. Foi para que se manifestassem  nele as obras de Deus. Porque neste mundo onde o pecado entrou, quase sempre, para a salvação de muitos, é indispensável o sofrimento temporário do justo.
Um dia José vai desaparecer. Chegará o sofrimento e a opressão. Terá Deus desamparado seu povo? Deus tinha desamparado José quando ele estava na prisão?
É que os instrumentos da Providência agora vão ser outros. Chegou a hora do esmeril da disciplina, da agressividade do meio. Os homens desapareceram, permanece a Providência. A ferramenta se embota e se troca, mas o artista, sem parar, continua o seu trabalho com outros instrumentos. Outros homens vão aparecer no processo secular dessa obra grandiosa. Uns, amigos, outros, adversários irredutíveis. E todos servindo a mesma finalidade.
Há na lição três encontros notáveis do Jacó.
a)      o encontro com José, perante quem ele também se inclinou, cumprindo o sonho.
b)      O encontro com Faraó: Jacó, José, Faraó – marcos culminantes da obra da providência.
c)      Antes, porém, de sair de Canaã houve outro encontro. Jacó não quis partir sem se encontrar com a própria Providência, isto é com Deus. Ele, que estava sendo instrumento nas mãos dessa Providência, não queria mais andar às cegas: desejava, pelo contrario, viver uma vida conscientemente dirigida. Gên. 46:1-3.

3º A JUSTIÇA DA PROVIDÊNCIA
Não adianta ter pressa, não adianta fugir. Nem impaciência, nem temeridade, porque um dia a justiça vem mesmo.
Um dia, la nas pastagens de Canaã, os filhos de Jacó ouviram sem piedade, as suplicas aflitas de José. Para fugir a ira do pai, encobriram o crime, ensopando a túnica de José no sangue de um cordeiro.
Naquele tempo as comunicações eram difíceis, e José tinha sido vendido como escravo. Situação que encurtava a vida. Mas a justiça da Providência vem mesmo. E anos depois os irmãos de José tiveram de enfrentar a iminência dessa justiça. Gên. 42:21-24 e 50:15-18.
Morto Jacó, os irmãos de José temeram a sua vingança. Para isso concorreram vários fatores:
a)    A consciência psicológica dos fatos. José era bom filho. Por amor ao Pai e, a fim de poupar-lhe um desgosto grande, não tinha castigado os irmãos. Morto Jacó, cessará o motivo. Nada mais impedia o castigo. Os irmãos de José viram a justiça da Providência. Mas José também viu e, por isso, não quis tomar o lugar da Providência e não castigou os irmãos. Quando estes o procuraram, perguntou-lhes: - “Porventura estou eu no lugar de Deus”? Gên. 50:19 e 20.
b)    Sabia que tinha errado, sabia que mereciam o castigo, mas também sabia que a justiça pertence a Deus. Rom. 12:19-21.
c)    Não podemos encerrar esta lição sem mencionar alguns aspectos importantes.
Antes de morrer, Jacó abençoou os filhos e profetizou, em palavras resumidas, o papel das tribos que deles iam descender. Entre essas profecias, destaca-se uma de caráter messiânico. Refere-se a Judá! Não era o mais velho e entretanto, Jacó o apresenta como cabeça do povo. E a história confirmou essa profecia. Ele é o pai do povo judeu, da parte fiel a Jeová que não se misturou com os gentios. Da sua estirpe vieram os grandes reis: Davi, Salomão e Jesus Cristo. Ele mesmo foi o protótipo de Jesus. Apresentando-se a Jacó como fiador de Benjamim; aos irmãos como defensor de José; a José. Como intercessor de Benjamim e seu substituto. Precedeu a Jacó no Egito; não era o mais velho, mas o mais sensato.
QUESTIONÁRIO:
Quem mandou José para o Egito?
Os homens choram?
Que bastou a Jacó?
Quantas pessoas saíram com Jacó do Egito:
Desde quando os Israelitas tem negócios?
Que foi que Jacó deu a Faraó?
Como foram os dias de Jacó?
José sabia mais do que Jacó?
O que era José?
Qual foi a ultima mentira dos irmãos de José?
Que foi que José não quis tomar?

                                                                 

História da Redenção José B Santos Jr.  CONTINUA

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