Uma jovem da alta nobreza, órfã de pais, morava num
magnífico castelo.
Um dia, a filha de um pobre pedreiro foi procurá-la apressadamente e disse-lhe:
- Senhorita, meu pai está à morte; venha vê-lo; mas venha logo porque ele tem algo a dizer-lhe. A orgulhosa jovem não fez caso do recado, dizendo consigo:
- Senhorita, meu pai está à morte; venha vê-lo; mas venha logo porque ele tem algo a dizer-lhe. A orgulhosa jovem não fez caso do recado, dizendo consigo:
- Que pode ter um operário a dizer-me na hora da morte?
Uma hora mais tarde, chegava de novo a filha do
pedreiro quase sem fôlego de tanto correr.
- Senhorita disse - Venha depressa. Meu pai diz que
a mãe da senhora, durante a última guerra, mandara embutir numa parede do
castelo grande quantidade de ouro e prata. Meu pai tinha ordem de não lhe dizer
nada antes que a senhora completasse vinte anos. Mas, como ele está certo de
que vai morrer, quer antes confiar-lhe o segredo.
No mesmo instante a jovem saiu a correr para a casa
do agonizante. Aconteceu, porém, que, ao entrar ela no quarto, o operário
acabava de expirar. A jovem empregou grandes esforços para descobrir o tesouro
escondido, mas tudo foi em vão.
A herdeira do tesouro materno jamais o encontrou.
Muitos procedem a respeito da graça de Deus
como aquela jovem. Fazem desse tesouro divino muito pouco caso; virá, porém,
uma hora em que não mais o encontrarão.
“Vigiai,
pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senho”r. Mateus
24:42
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a
minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele
comigo.” Apocalipse 3.20
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