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terça-feira, 2 de julho de 2013

VASO DE IRA

CAPITULO XVII

Leitura: Êxodo 1:1-14. 5,7:1-18 e 8
Texto Áureo: II Timóteo 2:21.
Disse alguém, com grande sabedoria, que o homem nunca está vazio.  Seu coração é como um vaso aberto. Um copo, ainda que não pareça, não pode estar vazio. Estará, pelo menos, cheio de ar. A ciência já demostrou experimentalmente que é impossível esvaziar de modo completo um recipiente qualquer.
O homem também é assim: esta sempre cheio de alguma coisa. Por isso as Escrituras o representam sob uma figura simples e magistral – vaso. Atos 9:15; Romanos 9:23; II Timóteo 2:20,21.

Não seria mais interessante dizer instrumento?
Não. A figura melhor não é instrumento, ou ferramenta, mas vaso. No simples instrumento, ou na ferramenta, só existe o material e a forma. O vaso contem sempre alguma coisa.
Deus usa vasos cheios. Deus usa homens, e o homem só pode estar cheio de uma de duas coisas: ou cheio de Deus, ou cheio de si mesmo. E ai esta o segredo do pecado, ou da santidade.
Há uma expressão muito comum, cujo alcance e profundidade nem todos percebem: cheio de si. Em francês a expressão é um pouco melhor: “rempli de soi même”, isto é, repleto de si mesmo; não sobra espaço para mais nada. Repleto! O difícil é encher-se dos outros.
Ef. 2:3,4. O indispensável é encher-se de Deus. Ef. 5:18.
A Bíblia designa o home cheio de si mesmo com o nome de vaso de ira. Está naturalmente em reação constante contra tudo e contra todos. E tem de receber, por isso, a inevitável reação de todos. Ira por dentro e ira por fora.
A historia da redenção, no ponto em que nos achamos, apresenta um exemplo impressionante de um vaso de ira – Faraó
Deus não encheu o coração de Faraó, mas usou aquele homem cheio do que ele estava.
Tocamos aqui numa das verdades mais profundas da revelação. Verdade que, aliás, já observamos nos irmãos de José, quando se opuseram aos planos divinos. Deus sempre usa o homem, mesmo quando esse homem obstinadamente se opõe a sua vontade. De duas uma: ou o homem se esvazia para Deus o encher, isto é, o homem se submete e, nesse caso Deus o usa como vaso cheio da sua graça, de sua sabedoria e do seu amor, ou o homem não se esvazia mesmo, e Deus o usa como vaso de ira.
O homem não pode impedir que Deus o  use. Sua liberdade consiste apenas em escolher entre esvaziar-se, ou não esvaziar-se. Entre submeter-se, ou não submeter-se. Em qualquer das hipóteses, Deus o usará na execução dos seus planos eternos. Isso é o que encontramos escrito, com toda a clareza, em Atos 4:26-28.
É impressionante que ninguém é vaso de ira. Sem resistir livremente a graça e as ordens de Deus. E ninguém resiste sem se encher. O grande perigo é estar cheio de si mesmo.
Faraó não foi pior do que qualquer outro pecador que não se submete completamente, à vontade de Deus. É um espécimen interessante colorido pela luz da revelação, para que se veja e saiba o que é o pecado, e se distingam as duas únicas alternativas que o homem tem diante de si.
A nossa lição visa apresentar alguns traços mais salientes desse vaso de ira.
São Paulo, escrevendo aos romanos, mostra que o homem que não está cheio de Deus está cheio de outras coisas. Rom. 1:28-31. O retrato de Faraó corresponde exatamente à dissertação de São Paulo.


Examinemos apenas três aspectos que incluem todos os outros.

 
História da Redenção José B Santos Jr.  CONTINUA

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