2º)
A preparação a que Deus sujeitou
Moisés no deserto o tinha levado ao estado que convinha para receber a grande
vocação.
Aos quarenta anos Moisés
entendia que era o homem designado para
livrar o seu povo. (At. 7:25). Tinha razões para pensar assim. Era um homem
culto, desfrutava uma posição de destaque, e sua vida estava rodeada de circunstâncias
visivelmente providenciais. Pode-se dizer que ele, talvez, se considerasse até
indispensável ao plano de Deus. Só isso bastava para mostrar que ele não estava
preparado. Quarenta anos depois, após a severa disciplina do deserto, Moisés
pensava de outro modo. Deus o chamou e Moisés, recebendo a ordem para se
dirigir ao povo, respondeu que ele não era o homem para fazer aquele trabalho.
As razões que alegou eram certas e fortes:
As razões que alegou eram certas e fortes:
a) A incredulidade do povo. Êxodo 4:1.
b) A incapacidade oral. Êxodo 4:10.
c) A consciência viva do seu fracasso na
primeira tentativa. Em duas palavras: vista a grandeza da obra, Moisés não se
viu apto para realiza-la. Essa é a atitude do homem que Deus usa – homens que
se esvaziam. Deus não usa homens cheio de si.
Isaías na sua vocação mostrou o
mesmo espirito de humildade. O homem é como um vaso alias essa figura é da
Bíblia mesmo. Para encher-se do poder de Deus, deve primeiro esvaziar-se de si
mesmo.
3º) AUTORIDADE DIRETA DE DEUS
A maior dúvida de Moisés era se o
povo reconheceria nele o enviado de Deus. Receava que lhe contestassem a sua
autoridade profética.
Afim de que não lhe faltassem
evidencias dessa autoridade profética.
Deus lhe conferiu poder de realizar certos milagres. Primeiro, o milagre
da vara feita cobra. E depois que Moisés realizou esse milagre, Deus lhe disse,
“É para que creiam que te apareceu o Senhor teu Deus”.
Esse, portanto visava mostrar,
tanto a Moisés como ao povo, que, Deus
querendo, um cajado de pastor pode transformar-se noutra coisa. Por
exemplo: no bastão de um condutor de povos.
O segundo milagre foi o da mão
que ficou leprosa e, a seguir, foi curada instantaneamente.
Deus disse a Moisés que esse
milagre faria ainda mais profunda a impressão do povo. Êxodo 4:8. Ensinava
também esse milagre que Deus pode ferir a mão que se recusa a fazer o trabalho
que Ele mandou.
O terceiro milagre foi o das
águas do rio derramadas na terra e mudadas em sangue.
O povo poderia apegar-se à terra
onde vivera quatrocentos anos, porque era terra fértil, regada e fertilizada
pelo Nilo. O rio era fonte da vida. O milagre tinha por fim mostrar que aquele
mesmo rio podia mudar-se em fonte de morte.
Feitos esses sinais, como Moisés
se mostrasse indeciso e temeroso, Deus lhe indicou um companheiro a fim de que
ele não se sentisse tão sozinho. Enviou-lhe Arão. Porque a obra de Deus, como
disse Paulo, não é obra de um homem só, mas de muitos. Cada um no seu tempo,
com o dom que Deus lhe concedeu e para a tarefa que Deus lhe designou.
A lição que acabamos de estudar
mostra que a vocação não é apenas a chamada que o homem recebe na hora de fazer
nascer o trabalho. É alguma coisa mais profunda. Deus faz nascer os homens com
os dons necessários, coordena e dirige as circunstâncias e coloca o homem no
ponto em que ele deve estar para cumprir bem a sua missão. Assim pensaram de si
mesmos homens como Paulo que escreveu:
“Deus, que desde o ventre de
minha mãe me separou, e em chamou pela sua graça.” Gal.1:15.
QUESTIONÁRIO:
Onde Deus foi procurar o mais
sábio legislador?
Moisés era curioso?
De que foi que Moisés teve medo?
Deus é indiferente às aflições do
seu povo?
Moisés tinha grande confiança em
si mesmo?
Com que nome Deus se apresentou?
Que é que Deus sabia de antemão?
Desde quando os hebreus andam
carregados de coisas?
Quem fez todas as coisas?
Quem foi o irmão que se alegrou?
História
da Redenção José B. Santos Jr. CONTINUA
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