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segunda-feira, 1 de julho de 2013

UM ESTADO ESPIRITUAL ADEQUADO

2º)
A preparação a que Deus sujeitou Moisés no deserto o tinha levado ao estado que convinha para receber a grande vocação.
Aos quarenta anos Moisés entendia  que era o homem designado para livrar o seu povo. (At. 7:25). Tinha razões para pensar assim. Era um homem culto, desfrutava uma posição de destaque, e sua vida estava rodeada de circunstâncias visivelmente providenciais. Pode-se dizer que ele, talvez, se considerasse até indispensável ao plano de Deus. Só isso bastava para mostrar que ele não estava preparado. Quarenta anos depois, após a severa disciplina do deserto, Moisés pensava de outro modo. Deus o chamou e Moisés, recebendo a ordem para se dirigir ao povo, respondeu que ele não era o homem para fazer aquele trabalho.


As razões que alegou eram certas e fortes:
a)    A incredulidade do povo. Êxodo 4:1.
b)    A incapacidade oral. Êxodo 4:10.
c)    A consciência viva do seu fracasso na primeira tentativa. Em duas palavras: vista a grandeza da obra, Moisés não se viu apto para realiza-la. Essa é a atitude do homem que Deus usa – homens que se esvaziam. Deus não usa homens cheio de si.
Isaías na sua vocação mostrou o mesmo espirito de humildade. O homem é como um vaso alias essa figura é da Bíblia mesmo. Para encher-se do poder de Deus, deve primeiro esvaziar-se de si mesmo.

3º) AUTORIDADE DIRETA DE DEUS
A maior dúvida de Moisés era se o povo reconheceria nele o enviado de Deus. Receava que lhe contestassem a sua autoridade profética.
Afim de que não lhe faltassem evidencias dessa autoridade profética.  Deus lhe conferiu poder de realizar certos milagres. Primeiro, o milagre da vara feita cobra. E depois que Moisés realizou esse milagre, Deus lhe disse, “É para que creiam que te apareceu o Senhor teu Deus”.
Esse, portanto visava mostrar, tanto a Moisés como ao povo, que, Deus  querendo, um cajado de pastor pode transformar-se noutra coisa. Por exemplo: no bastão de um condutor de povos.
O segundo milagre foi o da mão que ficou leprosa e, a seguir, foi curada instantaneamente.
Deus disse a Moisés que esse milagre faria ainda mais profunda a impressão do povo. Êxodo 4:8. Ensinava também esse milagre que Deus pode ferir a mão que se recusa a fazer o trabalho que Ele mandou.
O terceiro milagre foi o das águas do rio derramadas na terra e mudadas em sangue.
O povo poderia apegar-se à terra onde vivera quatrocentos anos, porque era terra fértil, regada e fertilizada pelo Nilo. O rio era fonte da vida. O milagre tinha por fim mostrar que aquele mesmo rio podia mudar-se em fonte de morte.
Feitos esses sinais, como Moisés se mostrasse indeciso e temeroso, Deus lhe indicou um companheiro a fim de que ele não se sentisse tão sozinho. Enviou-lhe Arão. Porque a obra de Deus, como disse Paulo, não é obra de um homem só, mas de muitos. Cada um no seu tempo, com o dom que Deus lhe concedeu e para a tarefa que Deus lhe designou.
A lição que acabamos de estudar mostra que a vocação não é apenas a chamada que o homem recebe na hora de fazer nascer o trabalho. É alguma coisa mais profunda. Deus faz nascer os homens com os dons necessários, coordena e dirige as circunstâncias e coloca o homem no ponto em que ele deve estar para cumprir bem a sua missão. Assim pensaram de si mesmos homens como Paulo que escreveu:
“Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e em chamou pela sua graça.” Gal.1:15.

QUESTIONÁRIO:
Onde Deus foi procurar o mais sábio legislador?
Moisés era curioso?
De que foi que Moisés teve medo?
Deus é indiferente às aflições do seu povo?
Moisés tinha grande confiança em si mesmo?
Com que nome Deus se apresentou?
Que é que Deus sabia de antemão?
Desde quando os hebreus andam carregados de coisas?
Quem fez todas as coisas?
Quem foi o irmão que se alegrou?

História da Redenção José B. Santos Jr.  CONTINUA

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